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Publicado em: 4 de abril de 2024

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Pacientes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista enfrentam problemas com plano de saúde

Profissional do Grupo AllCross explica peculiaridades que podem levar a dificuldades no atendimento dos usuários pelas operadoras

Estima-se que no Brasil existam 2 milhões de pessoas autistas. Apesar de numerosos, os milhões de brasileiros autistas ainda sofrem para encontrar tratamento adequado. Os portadores da síndrome sofrem também com o entrave no diagnóstico, que é impreciso, pois nem mesmo um exame genético é capaz de confirmar a incidência do autismo.

Os pacientes que precisam utilizar os planos de saúde para o tratamento dessa condição, muitas vezes esbarram na burocracia e na incerteza das coberturas. De acordo com o Gestor Comercial do Grupo AllCross, maior grupo de corretoras de planos de saúde do Brasil, Rogério Moreira, alguns planos de saúde ainda não sabem como lidar com essa condição. “Isso se dá devido à incerteza do que terão que cobrir e ao elevado número de ações pedindo reembolso integral das terapias e também pela dificuldade que as operadoras têm em credenciar estes serviços, tanto que a grande maioria está criando seus próprios centros especializados para estes atendimentos”, conta o profissional.

Porém, algumas operadoras chegam a negar contratos de pessoas que declarem ser autistas, outras chegam a cobrar valores diferenciados na contratação do plano. “Algumas operadoras agravam, outras não aceitam os contratos, até porque por não ser considerado doença, não há a aplicação da CPT(cobertura parcial temporária), tendo a utilização em no máximo seis meses, antes era tudo em 30 dias, as operadoras mudaram pra tentar diminuir estes gastos de imediato, cabendo ao corretor dar esta notícia ao segurado”, diz Moreira.

Apesar de o autismo ter um número relativamente grande de incidência, foi apenas em 1993 que a síndrome foi adicionada à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde. A demora na inclusão do autismo neste ranking é reflexo do pouco que se sabe sobre a questão.

Custo elevado

Os custos relacionados ao tratamento de pessoas autistas começaram a incomodar as empresas de planos de saúde após mudanças regulatórias anunciadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) a partir de 2021, quando o órgão determinou que as pessoas com TEA teriam direito a um número ilimitado de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos para o tratamento. “Atualmente os gastos com este tratamento já superam os tratamentos do câncer, conforme estudo realizado pelas operadoras”, revela o profissional.

Porém, em caso de negativa dos planos de saúde na cobertura de tratamentos e terapias, os usuários podem procurar a própria ANS para sanar a questão. “O usuário pode abrir uma reclamação junto a ANS, que irá buscar o motivo da recusa junto à operadora. Ainda assim, pode-se buscar os meios jurídicos. Através do seu advogado, devem entrar com a ação, solicitando um pedido de liminar. A liminar consiste em uma decisão em caráter de urgência, que fará com que o seu plano de saúde forneça, pela rede credenciada ou fora dela, a realização da terapia prescrita, antes mesmo que o processo seja finalizado”, esclarece Moreira.

Sobre o Grupo AllCross

Com mais de 20 anos de história, o Grupo AllCross se destaca como o maior grupo de corretoras de Planos de Saúde, Odontológicos e Seguros do Brasil. Atualmente, são mais de 50 unidades e 14 assessorias espalhadas pelo país.

 

A corretora é parceira de mais de 100 operadoras em nível nacional, por isso oferece diversas opções de Planos individuais, familiares, empresariais e coletivos, além de diversas opções de Seguros. É possível realizar cotações gratuitas com corretores em todos os estados brasileiros.

 

Saiba mais sobre o Grupo AllCross através do site www.allcross.com.br e nas redes sociais através do @grupo.allcross.

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